Na passada sexta-feira, foi inaugurada a 2ª edição da ExperimentARTE – mostra de Arte da Comunidade Educativa da Escola Técnica Profissional da Moita e da Cooperativa Corte Real – dando continuidade a um caminho que foi iniciado em 2017 com o Centro Português de Serigrafia.
Esta mostra ficará patente na Galeria Professor Guilherme d’Oliveira Martins, no Edifício Norte desta escola, até 11 de julho próximo.
A manhã começou com uma apresentação musical das crianças do Colégio Corte Real, sob orientação do Professor Jorge Mendonça, seguida de umas breves palavras do Diretor Pedagógico desta instituição, Guilherme Rocha, cujo destaque foi para o facto de “Ter uma Escola que também é uma Galeria … É o resultado da ExperimentARTE!”
Oito anos depois foi criada uma linha comum que junta alunos, famílias, professores e artistas, integrada nesta mostra de Arte e em muitos outros projetos como ateliers, workshops, criação de peças e painéis, e muitas outras formas de arte.
De seguida, ouvimos as palavras do Diretor Pedagógico da Escola Técnica Profissional da Moitas baseadas na importância desta articulação que faz com que a arte seja de todos
Queremos criar o contexto e a oportunidade para se parar uns breves instantes e nesses instantes navegar nas profundezas de uma cor, admirar a transformação das formas e sentir a viagem conjunta da fusão dos elementos que as obras nos permitem explorar.
Queremos redescobrir o sentido das mesmas cores, formas e a fusão dos elementos num outro instante ou dia, onde a ligação dos aromas, cores e sons da Escola (e das nossas pessoas) potenciam novas formas de ver, ouvir e sentir.
Queremos que sintam a presença do abstracionismo, surrealismo e do neofigurativismo através da pintura em tela ou papel e da escultura em cerâmica ou ferro.
Queremos que contemplem e sonhem sob as obras de Mário Rocha, Alfredo Luz, Pedro Marques, Allena Svoboda mas também de Paco Requena, Aykaz Arzumanyan, Pierre Joseph, Jonathan Antony, Joan LLacerias, Mivillage, Pierre-Emmanuel Meuris, MrKas, Manuel Pinazo e Helene Falé.
Alfredo Luz, um nome incontornável do surrealismo, realizou ainda uma dinâmica com os nossos alunos da Escola Técnica Profissional da Moita e com os alunos do Colégio Corte Real – uma atividade de artes plásticas usando o método do cadáver esquisito, onde cada peça é feita no seguimento de uma peça anterior, partindo apenas de uma parte visível, sem verem a totalidade.
O Plano Nacional das Artes foi também um grande impulsionador para o desenvolvimento de todos estes projetos que trazem as formas de arte para perto das nossas crianças e jovens.
Neste processo de tornar as mais diversas formas de Arte acessíveis à nossa Comunidade Educativa, já conseguimos também criar obras de arte, que temos o orgulho de expor nesta ExperimenARTE’25.
O resultado dos ateliers de cerâmica e fotografia analógica, o primeiro desenvolvido com a ceramista Helene Falé e o segundo com a designer, e nossa professora, Cloé Peker, assim como da oficina de escultura em soldadura realizada com a artista Allena Svoboda, conferem a este nosso empreendimento um sentido muito especial.